sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vida de emigrante

Hoje estou de baixa...mas nao pela caixa, mas sim da Caja dos nuestros hermanos. Pensando bem, acho que nunca desfalquei o estado português de alguma forma, o que nao está certo pois desfalcam-me a mim de todas as formas.

Eu sou uma emigrante fraca, ou seja, volto sempre á cidade Natal! Nunca fico mais de 2 anos em cada sítio. Começou quando tinha 14 anos e em que só pensava sair de casa; aos 18 mudei de cidade para terras bracarences; aos 23 decidi que era tempo de rumar para outro país e atirei-me para Roterdão; aos 25 faço a minha primeira viagem trasatlântica e aterro em Vancouver: aos 26 descubro que a minha vocaçao para aquele ano é ser recepcionista de cruzeiros e corro o mediterrâneo de lés a lés; depois desta semi-volta ao mundo decido que é hora de voltar a Lisboa de comboio e começar a saga do Euro2004.
Foi sol de pouca dura, mal acaba volto a fazer as malas e Montreaux aí vou eu, seguindo-se Londres na qual fiquei ainda uns aninhos (digamos que deve ter sido a cidade em que realmente construí qualquer coisa).

Penso que viajar é um vício, assim que se pára sentimo-nos a perder o que se passa no resto do mundo. è um ânsia de aproveitar a vida ao máximo e assimilar culturas e cheiros e ruídos.

Mesmo nao tendo voltado aos sítios onde vivi, quando sonho ainda faço os caminhos que percorri tantas vezes.

Mas o sangue de emigrante nao me corre nas veias e, com 30 anos de idade, decido que é altura de fazer o ninho na cidade que me viu nascer. Mas como devem imaginar, estou a escrever de Espanha com viagem marcada para Moscovo daqui a 15 dias, o ninho deve ter voado para um sitio qualquer!

Mas os emigrantes falsos voltam sempre, e eu estou a planear a minha volta em grande...desta vez nao há ninho mas dim uma estrututa de cimento com elevedores e tal...quero ver se voa assim!

http://www.youtube.com/watch?v=OK0S4mYj1X0&feature=email